O anúncio foi feito ontem, ao final da tarde, na cerimónia de apresentação da terceira edição do Prémio Livro do Ano Bertrand. Nómada, de João Luís Barreto Guimarães, arrecada o prémio de Melhor Livro de Poesia naquela que é a primeira distinção nesta categoria do Prémio Bertrand.

Odisseia, de Homero, com tradução, notas e comentários de Frederico Lourenço, é distinguido com o terceiro lugar na categoria de Melhor Reedição de Obras Essenciais. Isto numa altura em que a Quetzal se prepara para publicar, já na próxima semana, Ilíada, de Homero, com tradução de Frederico Lourenço. Chega às livrarias a 3 de maio.

«Fico muito feliz com a atribuição deste prémio ao livro, principalmente pelo facto de o mesmo resultar de uma votação de leitores», reage João Luís Barreto Guimarães. «Esta poesia é uma poesia que procura o leitor, que nunca escondeu o seu desejo de comunicar, e este prémio, pela dimensão do júri, dá a entender que a minha visão de mundo está a ser lida e apreciada. E isso é muito agradável para um autor», acrescenta o autor de Nómada, que celebra 30 anos de escrita com a edição de O Tempo Avança por Sílabas, uma compilação de alguns dos seus melhores poemas.