Bom Ano de 2023 com a Temas e Debates
05.01.2022
 

Os nossos livros permanecem no tempo e atravessam os anos.

São sempre novidade, descoberta e conhecimento, e por isso, relembramos aqui a notável reflexão sobre o País do historiador João Paulo Oliveira e Costa, Portugal na História, Uma Identidade, bem como Os Otomanos, de Marc David Baer – a grande viagem pela história do Império Otomano que, convém relembrar, também foi europeu e mediterrânico. Dois livros que desafiam ideias feitas.

 

A 12 de janeiro, e porque este é o tempo de repensar velhos hábitos e de redefinir os que contribuam para o nosso bem-estar, reaproximemo-nos do mundo natural e do seu poder transformador, e vivamos na natureza e com ela em Perder o Paraíso da conceituada jornalista Lucy Jones, uma emocionante carta de amor numa belíssima prosa.

 

Uma outra urgente missiva chega em fevereiro. «Nenhum país, nenhuma sociedade inventou o modelo perfeito que permite lutar contra o racismo e as discriminações»: no segundo mês do ano, vamos Medir o Racismo, Vencer as Discriminações, com Thomas Piketty, num ensaio consagrado aos meios que permitem lutar contra as discriminações mediante uma política social e económica baseada no universalismo. Imperdível.

 

Ainda em fevereiro, chega o mais recente trabalho de investigação de Stephen R. Bown. Ao longo de toda a Era do Comércio, do século XVII ao século XIX, um conjunto lendário de Reis Mercadores desprovidos de escrúpulos governou várias partes do mundo. Stephen R. Bown produziu uma magnífica descrição das grandes Companhias de Monopólio e convida-nos a embarcar numa narrativa de grande fulgor histórico e informativo.

 

Este ano confirmam-se novos livros de autores que há muito admiramos e publicamos – como Karen Armstrong, Ed Yong, Thomas Piketty, Irene Pimentel, Viriato Soromenho-Marques, Daniel Goleman, Daron Acemoglu e Timothy Garton Ash – e, em algum momento do outono, seremos surpreendidos.